Friday, May 4, 2007

Revista do Instituto do Ceará

A coleção completa da Revista do Instituto do Ceará, abrangendo mais de um século (desde 1887), está disponível no sítio da instituição. A revista contém diversos trabalhos de interesse etnolingüístico, incluindo vários artigos do prolífico Thomás Pompeu Sobrinho: 'Sistema de parentesco dos índios Cariris' [PDF], 'Contribuição para o estudo das affinidades do Kariri' [PDF], 'As origens dos índios Cariris' [PDF], 'Os Tapuias do Nordeste e a monografia de Elias Herkman' [PDF], 'Tapuias do Nordeste' [PDF], 'Índios Merrime' [PDF], 'Os índios Fulniôs - os Karnijós de Pernambuco' [PDF], 'Lendas Mehin' [PDF], etc. Considerando que muitos estudos pioneiros foram publicados em revistas de institutos históricos e geográficos pelo país afora, espera-se que o exemplo do Instituto do Ceará seja seguido por outras instituições semelhantes (incluindo, naturalmente, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro).

Tuesday, May 1, 2007

In den Wildnissen Brasiliens (Krause 1911)

In den Wildnissen Brasiliens (Fritz Krause, 1911), um dos grandes clássicos da etnografia sobre os Karajá (incluindo também informações sobre outras tribos da região do Araguaia), está agora disponível online, através do Google Books Library Project. O livro pode ser lido ou baixado (em pdf) aqui.

Esta obra já havia sido traduzida ao português por Egon Schaden (com prefácio de Herbert Baldus) e publicada ao longo de várias edições da Revista do Arquivo Municipal, entre 1940 e 1944 (com o título "Nos sertões do Brasil"). Esta versão brasileira, infelizmente, não inclui o interessante apêndice lingüístico, contendo dados do Karajá, do Javaé e do Kayapó; por esta razão, este apêndice do original alemão havia sido um dos primeiros trabalhos incluídos na Biblioteca Digital Curt Nimuendaju.

Considerando-se o fato de que a tradução de Schaden está distribuída em vários números da Revista do Arquivo Municipal, e que não muitas bibliotecas possuem coleções completas deste periódico, a publicação online do original alemão é mais do que bem vinda. Ainda mais bem vinda seria uma publicação, em livro, da tradução brasileira. Será que há projetos neste sentido?